ONGs querem que Dilma pressione Putin por direitos humanos
Grupos querem que presidente use 'prestígio' para questionar recentes episódios ligados a cerceamento de liberdade de expressão no país.
14 de dezembro de 2012 | 7h 51
Organizações de direitos humanos com representações na Rússia e no Brasil
querem que a presidente Dilma Rousseff levante o tema de respeito a direitos
humanos na Rússia durante o encontro que ela terá nesta sexta-feira com o
presidente Vladimir Putin, em Moscou.
A presidente Dilma Rousseff realiza nesta sexta o segundo dia de sua visita oficial ao país.
Recentemente, a Rússia aprovou um projeto de lei que obriga as organizações que receberem contribuições financeiras de fontes internacionais a se registrar como ''agente estrangeiro'' no Ministério da Justiça.
A nova legislação também impõe novas e mais duras inspeções a essas ONGs e às suas formas de financiamento - e estas terão que exibir avisos em seus sites e material impresso especificando que elas são ''agentes estrangeiros''.
O termo tem uma conotação fortemente negativa na Rússia, quase equivalente a uma comparação com um espião ou um traidor.
Quem não respeitar a nova legislação pode ser condenado a penas de até dois anos de prisão ou ter de pagar multas equivalentes a 500 mil rublos (cerca de R$ 34 mil).
'Grande prestígio'
Para Rachel Denber, vice-diretora para Europa e Ásia Central da entidade Human Rights Watch, ''o Brasil busca a liderança em temas globais e a presidente Dilma Rousseff é uma visitante de grande prestígio''.
A presidente Dilma Rousseff realiza nesta sexta o segundo dia de sua visita oficial ao país.
Recentemente, a Rússia aprovou um projeto de lei que obriga as organizações que receberem contribuições financeiras de fontes internacionais a se registrar como ''agente estrangeiro'' no Ministério da Justiça.
A nova legislação também impõe novas e mais duras inspeções a essas ONGs e às suas formas de financiamento - e estas terão que exibir avisos em seus sites e material impresso especificando que elas são ''agentes estrangeiros''.
O termo tem uma conotação fortemente negativa na Rússia, quase equivalente a uma comparação com um espião ou um traidor.
Quem não respeitar a nova legislação pode ser condenado a penas de até dois anos de prisão ou ter de pagar multas equivalentes a 500 mil rublos (cerca de R$ 34 mil).
'Grande prestígio'
Para Rachel Denber, vice-diretora para Europa e Ásia Central da entidade Human Rights Watch, ''o Brasil busca a liderança em temas globais e a presidente Dilma Rousseff é uma visitante de grande prestígio''.